Lições a serem aprendidas com OMG - Oh My God
'OMG - Oh My God' é uma exceção dos filmes lançados em Bollywood pela maneira como aborda uma questão espinhosa e realmente deixa você pensando.
Aqui está um filme que está muito à frente de seu tempo, mas que deveria ter sido lançado muito antes. Deixe-me explicar.
A estrutura deste filme coloca um ateu contra deus. Agora, a própria noção de ser ateu em um país com o número máximo de deuses é desconcertante para muitos indianos. Vemos Deus em todos os lugares e queremos compartilhar nossas experiências com o poder divino com outras pessoas. Portanto, um ateu sempre se encontra sujeito à pena. Pobre alma. O amor e o poder de Deus ainda não o tocaram, os crentes dizem a si mesmos e a seus vizinhos. 'OMG' consegue contar a história de Deus do ponto de vista ateu, tornando este último uma figura forte. Este é o primeiro filme onde, apesar de ter pena dos outros, Kanji Lalji Mehta (Paresh Rawal) não desperta a simpatia dos telespectadores. Ele é forte o suficiente para defender suas crenças, mesmo quando sua vida atingiu o fundo do poço.
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Nem o Kanji é pintado como um estranho. Seus argumentos são lógicos e diretos. Empurrado contra um canto, ele sabe o que deve fazer e nunca se esquiva da luta. E a luta é enorme. Kanji e o filme assumem o antigo sistema de adoração do país, o que não é uma tarefa fácil de forma alguma. Aviso justo se você ainda não viu o filme: spoilers à frente.
'OMG' fala sobre a causa da humanidade sobre a adoração de ídolos. Esse é um dos pontos fortes do filme. Ele não tem medo de dizer que as pessoas devem ajudar os outros como e quando puderem, em vez de ir às cegas a lugares religiosos e colocar suas ofertas. Como sociedade, estamos tão acostumados a qualquer sugestão de que nossa fé tenha enlouquecido por tantos anos que tomar uma posição contra a adoração de ídolos é verdadeiramente louvável. Mas se o exemplo de um mendigo bebendo leite escorrendo de uma sarjeta que foi enchida por adoradores derramando a bebida em um shivling para se sustentar não desperta as pessoas, não sei o que o fará
O filme também aborda a espinhosa questão dos Homens-Deus. Esses 'agentes de Deus', que na vida real foram acusados de acumular propriedades no valor de milhões de dólares, de serem manipulados por políticos e até mesmo de terem vídeos de sexo deles circulando nos últimos anos, ainda têm um grande número de seguidores entre seus fãs. A referência velada a vários Godmen no filme é nada menos que corajosa e os diretores do filme merecem aplausos por trazerem à tona a hipocrisia desta tribo sob os holofotes. Se nada, pelo menos devemos pedir a esses homens-Deus que sejam francos e claros sobre suas transações comerciais.
Isso me leva ao terceiro ponto que o filme destaca - a comercialização da religião. Embora Kanji pareça ser astuto e manipulador da fé de outras pessoas no início, é apenas no final, quando ele mesmo se transforma em um Deus do qual extrair dinheiro, é que o público tem um gostinho de como a religião foi mal aceita sobre por direitos adquiridos.
Um dos pontos mais interessantes do filme é a diferença que as pessoas precisam saber entre amar a Deus e temer a Deus. O amor a Deus significará viver em paz e quietude de tal forma que sua religião nunca prejudique nenhum outro ser humano. No entanto, uma pessoa temente a Deus será muito perspicaz ou muito zangada caso alguém difame sua religião. Kanji diz que a religião dá origem a apenas dois tipos de pessoas - covardes e terroristas. Palavras verdadeiras nunca foram faladas. O exemplo de Sai Baba, que viveu na penúria, mas cuja estátua agora está adornada com ouro, é um exemplo revelador da situação entre nós. Distribuímos uma parte de nossos ganhos ilícitos a Deus, como se dar a ele uma parte de nossos lucros nos absolvesse de nossos próprios pecados.
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Não é importante entender o significado do subtexto que 'OMG' nos deixa. Como cultura, estamos prontos para defender nossa religião ao menor sinal de provocação. E quem assume a violência geralmente é aquele que nunca leu a literatura de sua própria religião. Por que se preocupar em defender sua própria religião quando você pode simplesmente difamar a de outra pessoa?
É mais que hora de percebermos o destaque do filme e aplicá-lo em nossas vidas para que possamos passar nossas vidas em paz e não sermos incomodados com termos como terroristas hindus e jihadistas muçulmanos. Pois é verdade o que o filme diz: Onde há religião, não há verdade, e onde há verdade, a religião não é necessária.
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